Confederação enfrentou problemas com barcos alugados e teve de improvisar
Pelos Jogos Sul-Americanos de Medellín, o Brasil conquistou nesta segunda-feira (22) mais uma medalha de ouro, na modalidade skiff duplo feminino, do remo. Fabiane Beltrame e Carolina Rocha terminaram a prova com o tempo de 7min22s32, deixando para trás a dupla da Argentina (prata com 7min30s98) e a do Peru (bronze com 7min50s39).
Na sequência, a Argentina conseguiu quatro medalhas de ouro contra uma do Chile. O Brasil somou mais uma de prata e duas de bronze.
Mas, para chegar a essas medalhas, a CBR (Confederação Brasileira de Remo) enfrentou problemas na competição em Guatapé.
Em vez dos custos considerados muito altos (nenhuma empresa brasileira se dispôs a aceitar o trabalho – o frete marítimo era de US$ 60 mil e o aéreo, de US$ 112 mil -, além do risco no transporte de barcos - 8.000 km entre ida e volta -, a opção da CBR foi alugar barcos.
Na sequência, a Argentina conseguiu quatro medalhas de ouro contra uma do Chile. O Brasil somou mais uma de prata e duas de bronze.
Mas, para chegar a essas medalhas, a CBR (Confederação Brasileira de Remo) enfrentou problemas na competição em Guatapé.
Em vez dos custos considerados muito altos (nenhuma empresa brasileira se dispôs a aceitar o trabalho – o frete marítimo era de US$ 60 mil e o aéreo, de US$ 112 mil -, além do risco no transporte de barcos - 8.000 km entre ida e volta -, a opção da CBR foi alugar barcos.
Seriam os chineses da Flying Eagle, novos e comprados pelos organizadores dos Jogos Sul-Americanos para serem disponibilizados aos participantes. O pagamento foi antecipado, para barcos com as especificações de peso dos atletas brasileiros.
Vale explicar que, nas categorias “skiff”, cada atleta tem dois remos, com cada braço impulsionando um deles; nas outras, cada atleta tem apenas um remo, que segura com as duas mãos.
O problema dos brasileiros ocorreu na entrega. Os organizadores indicaram aos brasileiros um barco skiff quádruplo e um duplo para atletas até 80 kg, quando teriam de ser para atletas mais pesados – a linha d’água ficava muito baixa e não poderiam ser utilizados. Também houve problemas com o dois-sem feminino pesado, o dois-sem masculino peso leve e o quatro-sem masculino peso leve.
Na verdade, os cascos dos "dois-sem" eram na verdade cascos para duplo, sem lemes, dentre outros problemas. O Brasil conseguiu, com outros países, um barco dois-sem (feminino) e um quatro-sem masculino peso leve.
Não havia disponibilidade de barcos para atletas pesados, à exceção de um dois-sem e um quatro-sem, emprestados pela Argentina.
E, para a prova do skiff quádruplo não ser cancelada - só havia três países inscritos (Brasil, Argentina e Uruguai) -, o técnico optou por usar atletas peso leve, apenas para ganhar experiência
Os resultados
No skiff quádruplo peso leve masculino, a Argentina ganhou o ouro (6min15s63), superando Venezuela (6min15s75) e Chile (6min17s03).
No skiff quádruplo masculino, a Argentina ficou com o ouro (6mins05s68); o Uruguai, com a prata (6min14s48); e o Brasil, com o bronze, conquistado por Aílson Silva, Thiago Carvalho, Ronaldo Vargas e Roque Zimmermann (6min29s34).
No skiff duplo peso leve masculino, o Chile venceu (7min00s34), à frente de Argentina (7min08s80) e Brasil, bronze com Thiago Carvalho e Thiago Almeida (7min26s94).
No skiff duplo peso leve feminino, a Argentina conquistou o ouro (7min29s33), superando Brasil, prata com Carmila Carvalho e Luciana Granato (7min30s22) e Venezuela (7min38s65).
No simples, a argentina Gabriela Best dominou (foi ouro com 8mins07s74), deixando para trás a chilena Soraya Jadue (prata com 8min20s74) e a brasileira Kissya Costa (bronze com 8min31s06).
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