Era um jogo de difícil prognóstico. Os primeiros noventa minutos, no Maracanã, não deixaram quase nenhuma pista sobre o que poderia acontecer no Pacaembu, porque os esperados duelos táticos morreram no campo encharcado. Quase nenhuma, porque a vantagem do Flamengo indicava o time carioca fechado e pelos contra-ataques, e o Corinthians lançado à frente pela necessidade do placar e pelo canto da Fiel.
E como cantou a Fiel. Cantou de modo a espantar o medo dos contra-ataques, e o ofensivo time escalado por Mano Menezes fez valer o mando de campo. Um onipresente Elias comandou o domínio mosqueteiro, Ronaldo deu pinta daquele Ronaldo decisivo que conhecemos e é mero detalhe que os gols tenham saído em novas falhas da contestada defesa rubro-negra. O Corinthians fez o placar que precisava em quarenta e cinco minutos e fez a sua torcida acreditar que a noite seria uma festa só.
A missão de Rogério era muito difícil, à beira do impossível. A manobra óbvia seria colocar Petkovic no lugar de um dos três volantes, para tentar qualificar o passe e a bola alçada, mas já há tempos o sérvio não joga o que jogou na arrancada do campeonato brasileiro. Então Rogério fez algo incompreensível: manteve os três volantes, sacou Vinícius Pacheco e mandou para o campo Kléberson, barrado no jogo de ida e que ainda não havia jogado sequer uma partida razoável em 2010.
O incompreensível deu certo. Kléberson ocupou o espaço vazio que havia entre os atacantes e o resto do time. Logo no início do segundo tempo deixou Vágner Love solto para fuzilar Felipe. Feito o placar que bastava, Rogério sequer precisou recompor a contenção, já que os três volantes ainda estavam lá. O Corinthians não pôde sair com a mesma liberdade do primeiro tempo, porque com o Kléberson o Flamengo ganhou o contra-ataque que não tinha. Por muito pouco Vágner Love e o próprio Kléberson não marcaram o segundo gol rubro-negro.
Para coroar uma classificação que chegou a ser improvável, Bruno fez uma defesa fabulosa em falta cobrada por Chicão no final do jogo. O Flamengo segue, o Corinthians não. A Fiel aplaudiu o esforço, lembrando a todos que é só um jogo, que o adversário não é inimigo e que tudo o que se pode exigir é esforço constante. No final, um perde, outro ganha, e todos precisam voltar para as suas casas, porque a vida segue. É a graça do futebol: sempre tem mais pela frente.
E como cantou a Fiel. Cantou de modo a espantar o medo dos contra-ataques, e o ofensivo time escalado por Mano Menezes fez valer o mando de campo. Um onipresente Elias comandou o domínio mosqueteiro, Ronaldo deu pinta daquele Ronaldo decisivo que conhecemos e é mero detalhe que os gols tenham saído em novas falhas da contestada defesa rubro-negra. O Corinthians fez o placar que precisava em quarenta e cinco minutos e fez a sua torcida acreditar que a noite seria uma festa só.
A missão de Rogério era muito difícil, à beira do impossível. A manobra óbvia seria colocar Petkovic no lugar de um dos três volantes, para tentar qualificar o passe e a bola alçada, mas já há tempos o sérvio não joga o que jogou na arrancada do campeonato brasileiro. Então Rogério fez algo incompreensível: manteve os três volantes, sacou Vinícius Pacheco e mandou para o campo Kléberson, barrado no jogo de ida e que ainda não havia jogado sequer uma partida razoável em 2010.
O incompreensível deu certo. Kléberson ocupou o espaço vazio que havia entre os atacantes e o resto do time. Logo no início do segundo tempo deixou Vágner Love solto para fuzilar Felipe. Feito o placar que bastava, Rogério sequer precisou recompor a contenção, já que os três volantes ainda estavam lá. O Corinthians não pôde sair com a mesma liberdade do primeiro tempo, porque com o Kléberson o Flamengo ganhou o contra-ataque que não tinha. Por muito pouco Vágner Love e o próprio Kléberson não marcaram o segundo gol rubro-negro.
Para coroar uma classificação que chegou a ser improvável, Bruno fez uma defesa fabulosa em falta cobrada por Chicão no final do jogo. O Flamengo segue, o Corinthians não. A Fiel aplaudiu o esforço, lembrando a todos que é só um jogo, que o adversário não é inimigo e que tudo o que se pode exigir é esforço constante. No final, um perde, outro ganha, e todos precisam voltar para as suas casas, porque a vida segue. É a graça do futebol: sempre tem mais pela frente.
O último classificado eliminou o primeiro. Mano Menezes minimizou o fato na entrevista, dando a exata dimensão que os números ignoram: “Não perdemos para um time qualquer, perdemos para o Flamengo, que é um dos maiores times do mundo”. É uma frase que serve para as duas nações. Aos corintianos, lembra que o papel foi digno e que o aplauso, mesmo na tristeza, é um prêmio justo para quem honrou a camisa. Aos rubro-negros, lembra que para seguir adiante na Libertadores é preciso tentar jogar um futebol à altura do Flamengo, como no primeiro jogo e no segundo tempo do Pacaembu. O resto já é história, mais um capítulo da bela história de Flamengo e Corinthians, as maiores paixões populares do país do futebol.
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